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segunda-feira, 18 de junho de 2012

LUZ DO MUNDO OU LUZ EM MIM?


Texto básico: Mateus 5:13-16
13 - Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens.
14 - Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte;
15 - Nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas no velador, e dá luz a todos que estão na casa.
16 - Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus.

Desenvolvimento:
Na minha caminhada com Cristo tenho percebido cristãos de várias correntes teológicas e igrejas com os mais variados costumes, é importante separar doutrina de costume:
COSTUME: O dicionarista Adriano da Gama Cury definiu como “uso, prática habitual; modo de proceder; característica, particularidade; prática jurídica ou religiosa não escrita, baseada no uso; moda; traje característico ou adequado...”2. Essas definições mostram que o costume é um hábito repetidamente adotado por um determinado grupo social. Os costumes fazem parte da identidade de uma instituição.
DOUTRINA é, segundo o teólogo Claudionor Corrêa de Andrade, a “exposição sistemática e lógica das verdades extraídas da Bíblia, visando o aperfeiçoamento espiritual do crente”. Doutrina, portanto, é o resultado do ensino teológico, adotado por uma denominação ou religião.
A DOUTRINA É DE ORIGEM DIVINA, O COSTUME É DE ORIGEM HUMANA.
Observei que o cristão no início de sua caminhada é um verdadeiro canhão de luz ambulante, falando do plano de salvação por onde anda e, pela inexperiência e empolgação, muitas vezes mais afasta do que aproxima as pessoas de Cristo, contudo após algum tempo, devido a vários fatores, dentre eles as lutas do cotidiano, as decepções com os homens, ou a autossuficiência espiritual, começa a ter sua luminosidade reduzida.
Outro aspecto importante é que alguns se preocupam apenas em iluminar o próprio caminho, em serem luz para si próprios e outros em querer sejam luz em seu caminho, mas não se preocupam em iluminar outros.
Nesta noite vamos nos aprofundar sobre sermos luz do mundo.

Desenvolvimento.
No texto lido o Senhor Jesus utiliza-se de dois elementos comuns aos ouvintes: o sal e a luz. A ilustração do sal fala do nosso caráter; a luz fala do nosso testemunho.
Observe que Cristo falou primeiro do sal da terra e depois da luz do mundo. Assim o caráter precede o testemunho.
Antes de tratarmos do objeto dessa ministração vamos fazer um breve comentário sobre o sal da terra.
1. O Cristão como Sal da Terra: O sal tem propriedades importantes, porém não vamos falar delas, mas de uma consequência produzida em alguém que se serve dele, A SEDE.
Como sal da terra, precisamos despertar nas pessoas à nossa volta a sede em conhecer Jesus, assim acontecia nos tempos do novo testamento: quando a multidão pergunta aos apóstolos: “Que faremos varões irmãos?” (At 2.37); o carcereiro de Filipos clamando: “Senhores! Que é necessário que eu faça para me salvar?” (At 16.31); as multidões à procura de Jesus (Mt 4.25; 8.1; 12.15; 14.14).

2. LUZ DO MUNDO
O crente, como sal, cria sede espiritual nos outros, e, como luz, conduz as pessoas Àquele que é a fonte da salvação.
2.1. A fonte.
João 9:5
Enquanto estou no mundo, sou a luz do mundo.
João 12:46
Eu sou a luz que vim ao mundo, para que todo aquele que crê em mim não permaneça nas trevas.
Por falarmos de fonte, é importante deixar claro que não existe o crente hidroelétrica, que gera a própria energia, há uma fonte geradora: JESUS.

2.2. A forma
II Corintios 4:3-4
3 - Mas, se ainda o nosso evangelho está encoberto, é naqueles que se perdem que está encoberto
4 - nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus
Toda fonte luminosa, se canalizada adequadamente produz efeitos maravilhosos, a luz chamada Jesus precisa ser canalizada e potencializada pelo Evangelho da Glória d’Ele mesmo, observe que não trata da glória dos homens ou aos homens.

2.3. A luz brilha para todos
A luz não tem preconceitos: Ela tanto brilha tanto sobre um criminoso como sobre uma criança inocente. Ela tanto brilha sobre um lamaçal, como sobre uma imaculada flor. Assim deve ser o crente no desempenho de sua missão de luz no mundo, esparzindo a luz do Evangelho de Cristo sobre todos os povos, raças, culturas e indivíduos, independente de idade, sexo, cor, religião, profissão e posição.
2. A luz precisa ser alimentada (vv. 15,16): A luz que iluminava as casas nos tempos de Jesus era de lamparina, alimentada através de um pavio mergulhado em azeite. O tipo de material da lâmpada variava, mas o combustível era um só: o azeite. O mesmo ocorre ao verdadeiro cristão. Ele depende sempre do óleo do Espírito Santo para difundir a luz de Cristo e a luz do Evangelho.
Para que isso ocorra é preciso se alimentar da Palavra de Deus, da oração, jejum e comunhão com os irmãos.

3. A luz não se mistura: Mesmo que ela ilumine lixo, sujeira, lamaçal, etc, ela não se contamina. Assim deve ser o crente: viver neste mundo tenebroso difundindo a luz de Cristo, sem se contaminar com o pecado e as obras infrutuosas das trevas. Não podemos ficar no alto da montanha da salvação apenas lançando boias para os “perdidos” e dizendo: se esforcem, subam, vocês conseguem. Jesus não fez isso, Ele desceu à lama da humanidade para levar-nos, assim devemos descer do conforto da montanha para buscar as pessoas, pelo poder do Espírito Santo, se preciso carregando-os nas costas ou no colo.

CONCLUSÃO
A importância vital desses dois símbolos pode ser observada pelos efeitos que exercem. Se o sal for insípido, perderá totalmente o seu valor (Mt 5.13). Se a luz estiver apagada ou escondida, nenhum benefício trará ao ambiente (Mt 5.14).
Como cristãos, devemos nos conscientizar que somos “sal da terra” e “luz do mundo” (Mt 5.13,14); bem como devemos nos comportar de modo íntegro, diante de Deus e dos homens, para que, através do nosso testemunho, Deus seja glorificado (Mt 5.16). Como sal, precisamos ter uma vida de tal forma que, aqueles que nos vêem e nos ouvem, sintam que nossa presença faz diferença. Como a luz, precisamos, através do nosso testemunho, contribuir para dissipar as trevas do pecado em nossa volta.



BIBLIOGRAFIA.
Bíblia de Estudo Plenitude
Bíblia de Estudo Dake
Bíblia Hábil
www.pastorjessimielsantos.com.br
www.teologiapentecostal.com

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