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segunda-feira, 20 de agosto de 2012

AS MÃOS QUE NÃO PEGARAM EM PEDRAS


Texto básico: João 8:1-11

Introdução.
Jesus seguia seu caminho, fazia aquilo que havia sido determinado desde a fundação do mundo.
Passou a noite no monte das oliveiras, como costumava fazer (Lucas 22:39), certamente orou ao Pai e descansou.
Naquela mesma noite, enquanto o Mestre dormia, um casal decidia efetivar um pecado planejado.
Mais uma vez a equação escolhas e consequências entrava em ação, mais uma vez.
Naquela mesma noite alguém saiu de casa, flagrou o adultério e decidiu apresentá-la aos religiosos, mesmo sabendo que a mulher seria morta.

Nossas escolhas podem levar alguém à morte, inclusive nós mesmos!

Naquela noite religiosos estavam disponíveis para julgar, condenar e sentenciar.

Quando o objetivo é destruir uma vida sempre se encontra alguém disponível para ajudar.

Desenvolvimento.
1.        O amor é mais forte que a lei (v.5)
II Corintios 3:6
6 - O qual nos fez também capazes de ser ministros de um novo testamento, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata e o espírito vivifica.
O amor é maior que a lei. O que todos não esperavam é que ele estaria ali. Estaria com vestes de um judeu e calçando as sandálias da paz.
A atenção foi desviada. O amor atrai a atenção para si. Ele se deixa questionar. Ele se deixa odiar. A noite daquela mulher levantou voo e gentilmente pousou sobre aquele judeu.

2.        A graça foi disponibilizada para os religiosos (v. 6)
Mesmo após ser confrontado, questionado e testado, Jesus continuou escrevendo, como que dando tempo a eles para recuarem, reavaliarem sua escolha.
I Corintios 10:13
Não veio sobre vós tentação, senão humana; mas fiel é Deus, que não vos deixará tentar acima do que podeis, antes com a tentação dará também o escape, para que a possais suportar.

3.        A pedra era para Ele (v.7)
Isaías 53:4
4 - Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido.
A pedra não era mais para ela. A pedra era para ele. Ele já atraía para si as nossas dores, nossas transgressões, nossas iniquidades. O seu castigo era tão somente ser o amor vestido em pele humana.

4.        O centro (v.7)
Aquela mulher estava no centro, era o centro das atenções, Jesus colocou todos no centro, Jesus não afirmou que ela era inocente, ele afirmou que todos eram culpados.
Jesus revela a justiça de Deus, não a dos homens.

5.        Nova oportunidade aos religiosos (v.8)
Novamente volta a escrever, sem olhar para eles, dá mais tempo para reavaliarem suas vidas.

6.         A graça dialoga e absolve (v.10)
Apenas pela graça, visto que o pecado separou o homem de Deus, é que torna-se possível o diálogo de Deus com o homem. Assim como em tantos outros eventos, a começar pelo Éden, aqui, mais uma vez, o Senhor toma a graciosa iniciativa de conversar com o ser humano, sendo Ele quem é, e nos quem somos.
A graça não questiona a motivação do pecado.
Jesus não fez os famosos “por quês”, Ele não veio para julgar, ALELUIA!
João 12:47
E se alguém ouvir as minhas palavras, e não crer, eu não o julgo; porque eu vim, não para julgar o mundo, mas para salvar o mundo.

7.    A graça responsabiliza (v.11)
Não estamos tratando aqui de relativização moral ou de antinomismo (aversão às leis). Estamos tratando sobre a graça que busca na essência e no espírito da lei o seu real significado e propósito. A graça de Deus outorga perdão, mas é acompanhada de um convite à responsabilidade: "não peques mais" (v. 11d).
A superabundância da graça (Rm 5.20) não nos dá o direito de abusar ou de banalizá-la: "Que diremos pois? Permaneceremos no pecado, para que a graça seja mais abundante? De modo nenhum! como viveremos ainda no pecado, nós os que para ele morremos?" (Rm 6.1-2)

Conclusão.
Nossas escolhas nos levam a momentos de aflições, de dor e más notícias.
O texto abaixo é parte da música Rocha Minha do Ministério Canto do Céu.
Momentos em que parece que o céu se fechou e as orações não passam do teto.
Os momento de dor e de luta são preciosos, porque:
Nos vales Ele se revela como esconderijo;
Nos desertos Ele se revela como chuva fresca que cai sobre nós;
Porque é necessário a dor para que Ele seja nossa alegria;
Porque é necessário a escassez para que Ele seja nossa suficiência;
Porque é necessário ser estéril para que Ele seja nossa herança;
Porque é necessário ter nada para que Ele seja o nosso tudo;
O Senhor quer uma igreja que olhe para Ele e diga: O SENHOR É TUDO.

Jesus é o mesmo Deus, Ele não se ausenta no sofrimento, não se isenta.
Ele é o mesmo Deus que abriu os braços na cruz para dizer:
·         Eu estou contigo;
·         Eu não te abandono;
·         Eu te sustento;
·         Eu te fortaleço;
·         Eu sou a tua fortaleza;
·         Eu sou teu refúgio;
·         Eu sou teu sustento;
·         Eu sou o Deus que te sara;
·         Eu sou o Deus que te cura;
·         Eu sou teu companheiro;
·         Eu sou teu amigo;
·         Eu sou teu abrigo.

Pr. Eduardo Henrique

BIBLIOGRAFIA
Bíblia de Estudo MacArtur
Bíblia de Estudo Plenitude
Bíblia de Estudo Dake
Novo Testamento Interlinear (SBB)




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