Pesquisar este blog

domingo, 28 de outubro de 2012

Por que isso está acontecendo comigo


"Todos os filhos de Israel murmuraram."
Números 14.2


Há murmuradores entre os cristãos agora, como houve no antigo acampamento de Israel. Há aqueles que, quando a vara cai sobre eles, reclamam contra a situação aflitiva. Perguntam: "Por que estou sendo assim afligido?

O que fiz para ser castigado desta maneira?" Uma palavra para você, ó murmurador! Por que murmura contra as dispensações de teu Pai celestial? Pode Ele tratá-lo mais duramente do que merece? Considere o rebelde que você já foi, e, no entanto, Ele o perdoou! Certamente, se Ele, em sua sabedoria, considera apropriado este sofrimento agora, você não deve queixar-se. Afinal de contas, foi você poderia estar sofrendo tão asperamente quanto seus pecados merecem?

Considere a corrupção que há em seu peito, e então se surpreenderá de que haja necessidade de mais reprimenda por vir à luz? Avalie-se e reconheça quanta escória está misturada com seu ouro; imagina o fogo mais forte necessário para purgar a escória que carrega? Esse seu orgulhoso espírito rebelde não prova que o seu coração não está completamente santificado?

Essas palavras queixosas não são contrárias à natureza submissa dos filhos de Deus? Não é necessária a correção? Mas, se murmurar contra o castigo, esteja atento, pois ele será mais drástico para os murmuradores. Deus sempre castiga seus filhos duas vezes, se não suportarem pacientemente a primeira vergastada. Mas saiba uma coisa: "Ele não aflige com disposição, nem magoa os filhos dos homens." Todas as suas correções são enviadas em amor, para purificá-lo e atraí-lo para mais perto dele.

Certamente, isto deve ajudá-lo a suportar o castigo com resignação, se é capaz de reconhecer a mão de seu Pai. Pois "o Senhor corrige a quem ama e açoita a todo filho a quem recebe. É para disciplina que perseverais (Deus vos trata como a filhos]" (Hebreus 12.5-7). "Nem murmureis, como alguns deles murmuraram e foram destruídos pelo exterminador" (1 Coríntios 10.10).

Pr. Charles Haddon Spurgeon

Nenhum comentário:

Postar um comentário