Na primeira noite eles se aproximam e roubam uma flor de nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem; pisam as flores, matam nosso cão, e não dizemos nada.
Até que um dia, o mais frágil deles entra sozinho em nossa casa, rouba-nos a luz, e, conhecendo nosso medo, arranca-nos a voz da garganta.
E já não podemos dizer nada.
Maiakóvski
Cuidado, talvez já estejam no teu jardim ou já mataram teu cão.
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