O
mundo observa estarrecido o avanço do Estado Islâmico de maneira cruel e
bárbara contra todas as pessoas que entendem ser seus oponentes, neste contexto
o povo mais atingido tem sido os cristãos, homens e mulheres que são desafiados
a negar sua fé em troca de suas vidas.
As
cenas de crianças enjauladas, homens e mulheres decapitados ou
fuzilados a sangue frio, são chocantes e revoltantes para qualquer ser humano
com o mínimo de civilidade e nos convoca, como IGREJA de Cristo, a clamar por
nossos irmãos, para que sejam poupados desse sofrimento e, caso isso não seja
possível, que o Espírito Santo os mantenha firmes até o fim.
Diante
de tudo isso e do que o próprio Jesus nos falou em Mateus 24:6-13, vocês
ouvirão falar de guerras e rumores de guerras, mas não tenham medo. É
necessário que tais coisas aconteçam, mas ainda não é o fim. Nação se
levantará contra nação, e reino contra reino. Haverá fomes e terremotos em
vários lugares. Tudo isso será o início das dores. "Então eles
os entregarão para serem perseguidos e condenados à morte, e vocês serão
odiados por todas as nações por minha causa. Naquele tempo muitos ficarão
escandalizados, trairão e odiarão uns aos outros, e numerosos falsos
profetas surgirão e enganarão a muitos. Devido ao aumento da maldade, o
amor de muitos esfriará, mas aquele que perseverar até o fim será salvo,
será que podemos afirmar serem estes os sinais do INÍCIO DAS DORES?
Creio
que ninguém de bom senso pode afirmar, com certeza, que estamos no início das
dores, na realidade nem creio que seja um tema tão importante assim, uma vez a
prioridade da igreja sempre será o pregar o evangelho, independente do tempo em
estivermos vivendo, não temos tempo a perder, não podemos poupar energia,
enquanto muitas pessoas estão confortáveis em templos luxuosos e buscando sua
satisfação pessoal, outros estão sendo dizimados.
Outra
preocupação é quanto a situação da igreja ocidental, mais especificamente sobre
o nível da fé que leva em seu coração, será que eu, você, nós estamos
preparados para enfrentar na pele algo parecido? Como reagiríamos vendo uma
esposa, marido, filho, pai ou mãe sendo barbaramente executado? E se o facão
estivesse posto sobre nossos pescoços, negaríamos a Cristo?
Igreja
do Cordeiro de Deus, se estamos no início das dores não tenho como precisar,
mas uma coisa é certa, precisamos refletir sobre nossa fé, prioridades e
intensidade de nossas ações em prol do evangelho, precisamos sair do aconchego
das poltronas dos nossos templos, precisamos nos importar com aquilo que está
afligindo as pessoas ao nosso redor, PRECISAMOS SER A IGREJA QUE VAI ONDE O
POVO ESTÁ.
Que
o Cristo nos sustente em seus caminhos.
Deus
os abençoe hoje e sempre!
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