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segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Posso dar uma volta?


Eu me lembro que quando era um novo motorista e minha mãe me emprestava o carro dela, eu tinha uma sensação de liberdade e um desejo louco de ver o quão rápido eu poderia fazer o Chevette dela andar descendo um morro. Para aqueles de vocês que já andaram em um Chevette, vocês sabem o que eu estou falando. Eles só andam rápido descendo morros. Mas isso não importa. Eu estava livre para fazer o que eu queria. Eu liguei o rádio e abaixei as vidros do carro para que todos pudessem ouvir e me ver livre. E a cada semáforo fechado, eu fazia o meu melhor para cantar os pneus. Por que não? O carro não era meu, mas era a minha liberdade. 

É engraçado como depois de algum tempo os pneus que a minha mãe tinha conseguido manter com aparência de novos por muitos anos agora estavam começando a mostrar alguns desgastes ficando carecas e os alto-falantes do rádio estavam agora fazendo estalos e sons estranhos. Mas, isso não era problema, porque o carro não era meu. Eu não tinha que pagar pelo conserto dele. Eu só tinha os benefícios de usar para o meu próprio prazer. Foi assim, até que eu acabei com ele de uma vez por todas em um acidente; foi perda total. Mas mais uma vez, não era meu o problema, porque o carro não era meu. Felizmente a minha mãe tinha seguro. 

Com o passar do tempo, eu tive o meu próprio carro, pelo qual trabalhei e comprei, e o engraçado é que meu carro era bem mais velho e bem pior do que aquele da minha mãe. Mas era MEU carro e eu mimava ele. Eu não cantava pneus, embora eu aumentava o rádio e abaixava os vidros, mesmo quando estava nevando lá fora. E eu nunca lavei o carro da minha mãe, mas o meu, eu polia cada parte enferrujada.

É interessante como nós tratamos as coisas de forma diferente quando elas realmente nos pertence. E tudo isso me fez pensar sobre namoro e como ele é semelhante a pegar um carro emprestado. Imagine você ter colocado seus olhos sobre algum carro bonito e depois de anos de trabalho árduo, finalmente realizar seu sonho (superficial que seja) e compra aquele carro e, em seguida, um jovem, depois de ver o seu carro na garagem e admirando-o por algum tempo chegue à sua porta e bate nele.

"Oi. Meu nome é João e eu estava admirando seu carro. Na verdade faz um tempo que estou o admirando e eu queria saber se você me emprestar ele? "

Isso seria insano. Você nem conhece o menino, ou se você o conhece, é um nível muito superficial e aqui está ele, bem na sua frente, nervoso que seja, mas com a coragem de pedir o carro que você ama emprestado. Ninguém no seu perfeito juízo iria dizer “sim” e entregar as chaves. Seria algo mais como: "Você está louco? Eu nem te conheço. Não, eu não posso emprestar o meu carro pra você”. E isso seria o fim da conversa. Acabou. Mas, nós não fazemos o contrário com as nossas filhas? Algum jovem que não conheçemos de verdade aparece na nossa casa e pede emprestado algo de valor infinitamente maior e nós deixamos ele o levar. Nós deixamos eles levar nossas filhas para quem sabe onde, para fazer quem sabe o que. É ridículo. Simplesmente estúpido. E quem faz é louco. Nós iriamos proteger um carro mais do que a nossa própria carne e sangue. E é isso que muitos pais e mães estão fazendo hoje. 

"Claro que você pode levá-la, mas faça questão que ela esteja em casa antes da meia-noite". 

Talvez devêssemos acrescentar: "E não se esqueça de usar uma camisinha". É claro que seria mais honesto assumir essa possibilidade, porque, apesar que a maioria de nós termos transado (como jovens cristãos), de jeito nenhum aquele jovem está colocando as mãos onde não devia. Ah ta. Claro que não. Continue curtindo SUA pílula azul e eu ficarei quieto aqui.

Meu amigo as mesmas coisas que aconteceram uma geração atrás na cena de namoro na igreja está ainda acontecendo hoje. E pior. Mais do que a metade dos jovens cristãos hoje tem perdido sua virgindade na igreja. E quantos que ainda têm a sua “virgindade”, já perderam sua inocência. Eles podem não estar transando, mas você pode ter certeza que namoro santo não é.

O que falta para esta geração de líderes e pais acordarem, e ver que os pneus do carro estão começando a ficar carecas e que os alto-falantes não soam como antigamente, e dizer: "Chega". Eu te amo mais do que qualquer carro e se eu não deixarei um jovem pegar meu carro emprestado, eu certamente não vou deixar ele pegar você emprestada". E para aqueles que vêm bater à nossa porta há apenas uma resposta:

“Não. Você não pode dar UMA volta".

Que realidade triste vivemos hoje, mas oro que Deus mude a cena. Eu sonho com uma nação onde os pais e líderes da igreja estão mais interessados na santidade e salvação de uma geração do que se eles estão se formando e falando inglês. Precisamos de Ti, Pai.

Pr. Jeff Fromholz
www.geracaobenjamim.com

O eu X a fé


A fé nunca será tímida se o "eu" for tímido, porém quando o nosso "eu" é forte, a fé não fica forte; posto que o "eu" é muito semelhante àquilo que os jardineiros chamam de "parasita" no alto de uma árvore: sem jamais produzir fruto, rouba o alimento da própria árvore.


O "eu" é esse parasita que desvia o alimento da fé. Ele precisa ser cortado fora ou você será sempre alguém de "pequena fé" e terá dificuldade em manter sua alma consolada.

Pr. Charles Haddon Spurgeon

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Áudio da ministração: Quando o mundo cai.




Áudio da ministração Quando o mundo cai realizada na noite do dia 02 de dezembro de 2012 no Ministério Batista Lemuel, Recife.

sábado, 1 de dezembro de 2012

Áudio da ministração: Ele tem cuidado de vós.




Áudio da ministração Ele tem cuidado de vós ministrada pelo Pastor Eduardo Henrique na noite do dia 18 de novembro de 2012, no Ministério Batista Lemuel em Recife.